sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou durante a festa de despedida organizada pelo governo de Pernambuco, no Marco Zero do Recife, nesta terça-feira. "Não é normal um retirante sair fugido da fome de Caetés, se tornar presidente da República. Isso tem dedo de Deus", disse, em seu último evento oficial no Estado natal. Em tom de brincadeira, o presidente afirmou que poderá se tornar pastor quando deixar o cargo: "imagina eu fazendo um sermão em Garanhuns".
Antes de Lula pegar o microfone, repentistas fizeram rimas planejando uma eventual volta dele ao cargo. Um sugeriu que, a partir de 1º de janeiro, o presidente está apenas saindo de férias: "passa quatro anos fora e depois ele vem". "Ele voltará de novo, quem sabe futuramente", disse outro. O presidente não conseguiu segurar o choro em pelo menos dois momentos.
"Não quero chorar mais do que eu chorei. Político não sabe chorar. Enquanto o povo chora para fora, cafunga, o político chora para dentro, tem vergonha", afirmou. Ao ser recebido com uma declamação do poeta Antônio Marinho, com o bordão "Pernambuco agradece o presidente", Lula se emocionou e foi abraçado pelo governador Eduardo Campos (PSB).
Ele entregou a Lula a comenda - uma faixa nas cores de Pernambuco - da ordem dos méritos dos Guararapes, a maior do Estado. Lula agradeceu a distinção e em seguida garantiu que dormiria com ela. "Vou ter de entregar a minha no sábado e fico muito feliz com esta", disse.
Obras do governo
A uma multidão de 15 mil pessoas, Lula falou de obras do governo federal no Nordeste e lembrou a transposição do rio São Francisco com ironia. "Aqueles que tomam Perrier gelada, que me permitam levar água tratada ao povo brasileiro". Sobre a BR-101, disse que "nem na Alemanha eles têm estradas com tamanha qualidade. Hoje o povo nordestino está mais feliz".
Ao lembrar das eleições em que derrotado por três vezes consecutivas, Lula afirmou que, em 1989, entrou em um barraco humilde e ouviu de sua moradora que não teria o voto dela porque ele lhe tomaria tudo. "Eu pensava comigo: 'ela não tem nada e dizia que tinha medo de mim'. Como isso era possível?".
Antes de deixar o palanque, Lula deixou um recado: "a palavra de ordem é apoiar a companheira Dilma (Rousseff, presidente eleita). Ela será parceira de Pernambuco. Quanto a mim, estarei pelas ruas deste País". O presidente ainda viaja para Fortaleza (CE) e para Salvador (BA) antes de retornar a Brasília.
O evento desta noite serviu para anunciar o início das obras do centro cultural Cais do Sertão Luiz Gonzaga e a cessão de terreno da União para a Associação Criança Cidadã Meninos do Coque. O centro cultural representará um investimento de R$ 26 milhões com a criação de um museu de alta tecnologia e um memorial a Gonzagão. O local possibilitará cursos de danças, de música, estúdios, bibliotecas e midiateca. A associação recebeu um terreno de 14 mil m² no bairro da Cabanga para construção de salas de concerto.
Homenagens do povo
A despedida de Lula não emocionou apenas o presidente, mas também o público presente ao Marco Zero. Pouco antes do presidente discursar, a administradora Gisely dos Santos, 30 anos, estendia um banner com fotos de sua formatura. Entre elas, uma de Lula, com um chapéu de vaqueiro.
"Todas as vezes que Lula vem a Pernambuco - foram 40 nos dois mandatos - eu choro e me arrepio", afirmou. Ela disse que conseguiu acesso a uma universidade particular por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni), do governo federal. "Se não fosse assim, jamais teria conseguido me formar".
No palco, também se apresentaram a dupla de repentistas Valdir Perez e João Paraibano - que provocou sorrisos na plateia com rimas singelas e entonação nordestina carregada -, e o cantor Maciel Melo, que arrancou aplausos ao final do seu número com as palavras: "no futebol, Pelé; nas artes plásticas, Cândido Portinari; e na política, Luiz Inácio Lula da Silva".
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Fábrica da Fiat simboliza a reindustrialização do Estado, diz Eduardo
onfira em primeira mão o pronunciamento do presidente mundial da Fiat, Sergio Marchionne,
na solenidade de lançamento da pedra fundamental da fábrica da Fiat em Pernambuco, nesta terça-feira (28), no Porto de Suape.
"Creio que o dia de hoje é o melhor modo de encerrar o ano. Hoje, não colocamos apenas a pedra fundamental de uma fábrica. Damos um passo fundamental para o futuro da Fiat no Brasil. E hoje tem início também um novo capítulo da estratégia de fortalecimento internacional da nossa empresa.
Fico feliz que tudo isso aconteça aqui, no estado de Pernambuco. É uma feliz coincidência encontrarmo-nos na terra natal do Presidente Lula para dar início às obras da construção de um grande complexo industrial.
A solenidade de hoje representa o coroamento de um percurso e, ao mesmo tempo, o início de uma nova fase para a Fiat. Nenhum dos dois teria sido possível sem a colaboração das autoridades públicas e sem os esforços que este Governo fez para transformar o Brasil profundamente, do ponto de vista econômico, e para aumentar o bem-estar social da população brasileira.
Não é a primeira vez que expresso esta opinião e tenho certeza de que esse fato já é reconhecido em nível internacional. Este país é, hoje, um dos lugares do mundo em que os investimentos encontram o ambiente mais seguro e promissor. O Brasil tem sólidas bases econômicas, um mercado interno muito forte e tem demonstrado que sabe reagir com decisão e rapidez diante de uma crise internacional. Enquanto o resto do mundo amargava a recessão, criavam-se aqui novas oportunidades e surgiam centenas de milhares de empregos. Graças às políticas aprovadas nestes anos, o Brasil, hoje, atingiu uma solidez e uma estabilidade que podem ser consideradas elementos duradouros para o futuro.
Por todos esses motivos, a decisão da Fiat de continuar a investir aqui é a consequência natural de um processo de crescimento e de amadurecimento que nossa empresa viveu junto com este país.
Como vocês sabem, o Brasil tem um papel fundamental para o Grupo Fiat.
Especialmente nos últimos dois anos, quando todas as indústrias do mundo precisaram enfrentar uma crise assustadora, a contribuição das atividades brasileiras para o grupo foi determinante.
E nossos projetos de desenvolvimento são muito ambiciosos. No Brasil visamos a atingir a cota de mais de um milhão de veículos vendidos no ano de 2014. Os investimentos que já programamos no país refletem nosso compromisso de apoiar a tendência de crescimento que esperamos do Brasil e da América Latina nos próximos anos.
Mas a ligação entre a Fiat e o Brasil tem raízes mais profundas do que puramente econômicas e comerciais. Todos nós crescemos como parte integrante do sistema brasileiro, compartilhamos as dificuldades, os desafios e os sucessos. Atingimos, juntos, um grau de integração que é um exemplo de grande valor.
O que mais me deixa feliz é ver e sentir que a Fiat, aqui, é considerada uma empresa de casa. E posso lhes garantir que não há lugar no mundo em que nos sintamos mais em casa do que no Brasil.
Este discurso me leva aos motivos pelo qual Pernambuco foi escolhido para o investimento mais consistente – 3 bilhões de reais– que já fizemos fora da região histórica de Minas Gerais.
O lugar em que estamos hoje, de frente para o mar, é simbólico, de certo modo. É um lugar aberto para o mundo, uma articulação estratégica para os transportes e para a logística. E onde se trocam mercadorias, há também o intercâmbio de ideias, culturas e tecnologia.
O estado de Pernambuco tem uma extraordinária história de crescimento econômico e social. O produto interno bruto quase dobrou em poucos anos.
Favoreceu o surgimento de mais de 80 empresas novas, oferecendo milhares de novos empregos. Dispõe de um capital humano de altíssima qualidade, graças à presença de universidades, centros de formação e campus que representam um patrimônio inestimável de conhecimentos técnicos e profissionais. Apostou com decisão no fortalecimento da rede de infraestrutura que, hoje, faz deste estado o centro mais importante do Nordeste brasileiro. Tudo isso foi possível porque o Governo local decidiu valorizar a cultura manufatureira, favoreceu os investimentos externos, acompanhou-os nas fases iniciais, e permitiu que muitas atividades se afirmassem e crescessem junto com o território.
Para a Fiat, é uma honra passar a fazer parte de um tecido tão vital e estratégico como este, do estado de Pernambuco.
A Fiat também se transformou muito nesses anos, abriu-se progressivamente para o mundo e, hoje, é uma empresa global, com grandes projetos de expansão.
Muitas das iniciativas recentes nos permitiram fortalecer nossa posição e ampliar nossa presença no mundo.
O acordo com a Chrysler nos deu a possibilidade de voltar ao mercado norte-americano, depois de uma ausência que durou 27 anos, e nos permite ampliar a variedade da oferta, além de atingir a massa critica necessária para competir com os maiores produtores.
Demos início também a iniciativas industriais na China, na Índia e na Rússia, e estamos preparados para aproveitar qualquer oportunidade que se apresentar no futuro.
Mas o perfil global da Fiat foi construído sobre valores fortes – sobre o respeito, sobre a honestidade e sobre a transparência – sempre lembrando que, em cada país e em cada comunidade, a nossa empresa é uma empresa local.
Isso significa que o primeiro dever que sentimos é o de promover, juntamente com o crescimento dos negócios, também o crescimento da região e da sociedade na qual operamos. Esse é o único modo, em minha opinião, em que os resultados econômicos têm realmente valor.
Agradeço novamente ao Governo brasileiro, e em particular, ao Presidente Lula, pelo apoio que nos deu durantes esses anos e por ter nos dado a honra, hoje, de sua presença.
Gostaria de fazer um voto especial à futura Presidente Dilma Rousseff, que teve um papel importante em tudo o que foi realizado no Brasil nos últimos anos. Suas qualidades e sua liderança são a melhor garantia para o futuro deste país.
Agradeço também ao Governador Eduardo Campos, que nos encorajou e apoiou nessa extraordinária iniciativa.
Posso garantir a vocês que é um privilégio para a Fiat participar do desenvolvimento do estado de Pernambuco e continuar a crescer e a amadurecer juntamente com o Brasil.
Gostaria de concluir o meu pronunciamento dirigindo o meu pensamento a uma pessoa que nos últimos anos significou muito para o Brasil e para a Fiat.
O presidente Lula pode não se lembrar de quando eu estava sentado na primeira fila do grande auditório do Fórum Econômico Mundial, em Davos, em 26 de janeiro de 2003, quando ele se dirigiu, creio que pela primeira vez, a um grupo de dirigentes e líderes políticos internacionais.
Recordo-me bem a expectativa e o nervosismo do público no encontro do recém-eleito presidente do Brasil, um político diferente, que veio do povo, movido por um irrefreável impulso de levar igualdade e imparcialidade econômica às pessoas que o elegeram.
Saí daquele encontro, como muitos outros, com uma sensação de incerteza diante do que aquela Presidência significaria para a maior economia da América Latina.
Mas, à medida que os meses se passavam, assistimos à impecável execução de um plano voltado para unir e equilibrar a melhora do padrão de vida dos seus concidadãos, com uma abertura aos investimentos e ao desenvolvimento industrial. Assistimos à adoção e à implementação de uma série de políticas que encorajaram o investimento externo, que utilizaram os recursos do Estado para criar as condições necessárias para um crescimento econômico estável e duradouro.
Quero agradecê-lo pessoalmente, e em nome dos mais de 240 mil pessoas da Fiat e da Chrysler, por ter criado um novo padrão de liderança, não só do ponto de vista político, mas sobretudo humano. Somos orgulhosos de ter estado ao seu lado nos últimos 8 anos, e de termos contribuído, de alguma forma, para o alcance de seus objetivos para o Brasil.
Depois de um pouco de merecido descanso, espero que possa continuar a contribuir com sua liderança em escala mais ampla e global, e que, antes ou depois, os nossos caminhos se encontrem novamente.
Mais uma vez, de coração, os nossos mais sinceros agradecimentos."
Sobre Lula, Eduardo disse que o presidente deixa marcas importantes para o povo nordestino e pernambucano. "A Fiat simboliza a reindustrialização do Estado". No final do seu discurso, o governador sugeriu que o presidente esteja em Suape, em 2013, para dirigir o primeiro carro produzido pela montadora.
Os bancos que cobraram os juros mais altos em 2010
De acordo com a entidade, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras para o cheque especial foi de 8,88% ao mês, uma queda de 0,05 ponto porcentual em relação a 2009. Segundo a pesquisa, a taxa média da modalidade de crédito começou 2010 em 8,79% ao mês e encerrou o ano em 9,12% ao mês, acompanhando o movimento de alta da Selic (a taxa básica de juros da economia) ao longo do ano.
Entre as instituições que participaram do levantamento, o Banco Safra apresentou a maior taxa média anual (12,3% ao mês) e a Caixa Econômica Federal teve a menor (7,02% ao mês). Em dezembro, a taxa média de juros do cheque especial foi de 185,09% ao ano. Veja na tabela abaixo a taxa de cheque especial cobrada pelos bancos brasileiros.
Taxa de juros de cheque especial
Instituição Taxa média anual
Safra 12,30%
Santander 9,54%
Real (**) 9,49%
HSBC 9,42%
Itaú 8,66%
Unibanco (**) 8,61%
Bradesco 8,32%
Banco do Brasil 7,79%
Nossa Caixa (*) 7,66%
Caixa Econômica Federal 7,02%
Taxa Média Anual 8,88%
(*) A partir do mês de julho o Banco Nossa Caixa foi retirado da amostra, em função da incorporação de suas agências pelo Banco do Brasil, concluída em 25/06/10.
(**) A partir do mês de setembro o Banco Real e o Unibanco foram retirados da amostra, em função dos processos de incorporação ao Banco Santander e ao Banco Itaú, respectivamente.
Fonte: Procon
A taxa média de juros para empréstimo pessoal registrou uma diminuição de 0,23 ponto porcentual, para 5,26% ao mês, segundo o Procon-SP. A taxa média de juros no início do ano era de 5,17% ao mês e no fim do ano, de 5,27% ao mês, também acompanhando o movimento de alta da Selic, mas em menor intensidade que as taxas cobradas no cheque especial. No levantamento, o Itaú apresentou a maior taxa média para a modalidade de crédito, de 5,92% ao mês, e a Caixa a menor, de 4,65% ao mês. Em dezembro, a taxa média de juros do empréstimo pessoal foi de 85,27% ao ano. Veja na tabela abaixo a taxa de cheque esécial cobrada pelos bancos brasileiros. Veja na tabela abaixo a taxa de juros para empréstimo pessoal cobrada pelos bancos brasileiros.
Taxa de juros de empréstimo pessoal
Instituição Taxa média anual
Itaú 5,92%
Unibanco (**) 5,88%
Real (**) 5,63%
Santander 5,63%
Bradesco 5,42%
Safra 5,40%
Banco do Brasil 4,90%
HSBC 4,69%
Caixa Econômica Federal 4,65%
Nossa Caixa (*) 4,51%
Taxa Média Anual 5,26%
(*) A partir do mês de julho o Banco Nossa Caixa foi retirado da amostra, em função da incorporação de suas agências pelo Banco do Brasil, concluída em 25/06/10.
(**) A partir do mês de setembro o Banco Real e o Unibanco foram retirados da amostra, em função dos processos de incorporação ao Banco Santander e ao Banco Itaú, respectivamente.
Fonte: Procon
O Procon-SP esclarece que o levantamento envolvia dez instituições financeiras de janeiro a junho, mas encerrou 2010 com sete bancos. Em julho, a Nossa Caixa foi definitivamente incorporada pelo Banco do Brasil e foi retirada da amostra. Em setembro, o Banco Real e o Unibanco saíram da pesquisa, depois de incorporados respectivamente ao Santander e ao Itaú. O levantamento encerrou o ano com as seguintes instituições analisadas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Novo Secretário de Saúde de Pernambuco.
Secretário de Saúde de PE.
SOCIALISMO E LIBERDADE JÁ - PSB
POSTADO POR ZUAMY JUNIOR
domingo, 26 de dezembro de 2010
01 ano sem Gercino Lopes
Coluna do Zuamy - 26-12-2010
Porque os aluguéis na nossa querida cidade dos Palmares subiu tanto? Está um absurdo de caro mora em Palmares depois da cheia os aluguéis ficaram muito acima da inflação. Vamos compara os valores com as cidades que tem grande oferta de empregos como exemplo Cabo de Santo Agostinho(SUAPE).
Valores comparativos - Cabo X Palmares
Casa de 01 Quarto no Cabo fica em torno de R$ 200,00, em Palmares R$ 300,00 (Fora energia e água em Palmares essa casa fica em torno de R$ 450,00). No Cabo ficaria por R$ 280,00 (Com água e energia).
Agora pergunto esses proprietários de imóveis em Palmares - PE se eles querem esvaziar a cidade de vez? pois sabemos que nem emprego tem, muitos estão migrando para Escada, Ribeirão e Cabo, pois não compensa pagar aluguel tão caro em Palmares se nas outras cidades citadas tem empregos e aluguéis mas em conta. Amigos donos de casas em Palmares vamos refazer as contas ai!! pois quem pode pagar caro são voçes.
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Outra para resolver no ano que vem e o abuso nos onibus que faz a linha Recife X Palmares, e sobre o uso de Celular com som muito alto dentro dos coletivos, temos que respeitar o direito dos outros. Se quer escutar música leva o fone de ouvido sejam educados. Os coletivos da Borborema, Jotude e San Remo fica parecendo uma BOATE.(foto abaixo)
BOATE
LEVA O FONE
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Bem não acabou ainda a noite tem mais