sexta-feira, 8 de outubro de 2010

POESIA

Minerva abre a cortina do campo da poesia
Enquanto mofeu se envolve na noite parda e fria,
Depois aparece Apolo com seus raios dourando o solo
Abrindo a porta do dia.
A natureza brindou-me
No momento de nascer
Deu-me lira e vocação
Inteligência e saber
Deu liberdade e ciência
E idéias para escrever
Vou começar um trabalho
Que é um pouco complicado
Daqui de Joaquim Nabuco,
Antes de ser povoado
Tinha o nome de Preguiça
Naquele tempo passado.

Uma tarde eu conversando
Com um velho da antiguidade
Sobre a vida de Preguiça
Ele explicou-me a verdade,
Mas a história era longa
Que faltou mais da metade.

Com a curiosidade
Eu comecei perguntar
O velho foi me explicando
Eu calado a escutar,
O que ele me contou
Leitor eu vou vos contar.

Disse o velho, antigamente
Meu avô ainda existia
Disse que seu bisavô
Caçava aqui todo dia
Matando todas as caças
Preguiça o que mais havia
Disse ele, meu bisavô
Possa escrever a verdade
Caçou muito nessas matas,
Quando em sua mocidade,
Matava todas as caças
Mas preguiça em quantidade.

É verdade , tinha paca,
Cutia e tamanduá
Teju e jurupara
Caititu e quexada
Tatu, veado e gambá
Entre todas essas caças
Pra vos falar a verdade
Se encontrava sempre muitas
E em grande quantidade,
Mas preguiça era monte
Pra se matar a vontade.
Disse o velho, possa crer
Não e mentira minha
Caçador para essas matas
De toda paragem vinha
Matas caças,e mais preguiças
Porque era o que mais tinha.
Pelo lugar das preguiças
Foi  isto aqui batizado
Foi nome dos caçadores,
Daquele tempo passado
E vinha sendo preguiça
Ainda depois de abitade.
Antes de ser povoado
Já em preguiça existia
Uma cabloco,velho honrado,
Chamado José Maria
Antes  da povoação
Ele aqui já residia.
José Maria da Rocha
Construi  uma capela
E obtendo uma imargem
De são José botou nela
O qual ficou conhecido
Como padroeiro dela.
A origem do município
Arquivel na caderneta
Partiu de uma construção
Confirmo sem mais faceta
De uma grande ferrovia
De Recife a água Preta.





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